Fotografia: Jorge C. Reis
Quantas ondas vão e voltam, quantos ventos,
encontrarão no meu deserto o seu descanso.
Quantos segredos vão soprar entre os meus dedos,
quais são os rios que encontrarão o seu remanso.
Que tempo e sombras irei ter de percorrer,
quantos pingos do meu pranto irão cair.
Para um dia, eu te encontrar e então poder,
entrar em ti, escutar por fim, o teu sentir.
Mas se depois de tudo aquilo em que pensei,
não mais puder alcançar o que eu sonhei,
nem conseguir encaminhar estes meus passos.
Só me resta em vão, esperar que o tempo passe,
como se o tempo, já sem tempo não bastasse,
para que um dia, eu possa estar entre os teus braços.
Texto: Victor Gil
10 comentários:
Sinal de amor
Posso sentir o nosso tempo
a espreguiçar suas asas,
rasgando o azul do céu
soprando nuvens,
na canção silenciosa da esperança
que embala este momento
para o amor.
Navega a tua alma de menino
cruzando o mar do meu destino
na pressa de ancorar
a primavera...
Meus braços,
velas abertas de espera
para te amar...
Rosana Souza.
Eu adoro os teus sonetos e esse
em particular ficou lindo demais...
Um beijo com meu carinho meu querido!
RO
Caro Victor
Esta última foto é do meu bom amigo Jorge Reis.
Aquando da amável publicação da minha foto tive oportunidade de passar por aqui e dar nota do meu regozijo.
Grande abraço
G.J.
Obrigado pelo destaque dado à minha fotografia. O soneto é excelente. Um abraço.
Jorge
Poema lindíssimo meu amigo! Na verdade, nada sabemos e vivemos muito pouco diante de tantas coisas que a mesma vida nos oferece. Nem vemos,muitas vezes nem nos damos oportunidade de sentir, depois, fica apenas uma saudades, do que poderia ter sido e não foi. Montão de bjs e abraços
Por fatos que não vale a pena contar, tenho andado relapsa nas visitas e muitas vezes até nas postagens, mas espero recuperar um pouco deste tempo, pois é muito bom visitar amigos e ler tanta poesia bonita!
Um abraço
Cinco estrelas, meu caro!
Passei por aqui...e gostei destes belíssimos versos sublimemente acompanhados por uma bonita fotografia!Parabéns!
...de um "curioso" da fotografia, gostei!
Abraço,
Rui Pires - OLHAR D'OURO
es un poema precioso Víctor amigo , FELICITACIONES
lleno de ese amor del bueno que casi está en vías de extinción
besitos y feliz semana
andar por aqui muito bom. É um prazer para os sentidos, eu gosto de passear por estes cantos e recantos que me encantam.
Enviar um comentário