Quantos beijos são precisos
para cruzar os oceanos da paixão.
Quantos batéis,
quantos lemes, ventos e remos,
preciso de manobrar,
para mudar as rotas que queremos.
Procuro para além do mar,
mas não descubro o atalho a seguir.
No meu barco à deriva,
não sei qual a direcção correcta,
somente sinto a água que me alaga,
pela escotilha aberta.
Que fazer para quebrar as amarras
dos destroços fumegantes,
se no murmúrio das sombras,
não descubro a rota certa.
para cruzar os oceanos da paixão.
Quantos batéis,
quantos lemes, ventos e remos,
preciso de manobrar,
para mudar as rotas que queremos.
Procuro para além do mar,
mas não descubro o atalho a seguir.
No meu barco à deriva,
não sei qual a direcção correcta,
somente sinto a água que me alaga,
pela escotilha aberta.
Que fazer para quebrar as amarras
dos destroços fumegantes,
se no murmúrio das sombras,
não descubro a rota certa.
Texto: Victor Gil